quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A cidade de Búzios

A cidade de Búzios

Uma exclusiva e bela aldeia de pescadores, ao norte do Rio de janeiro
Armação dos Búzios é uma península com oito quilômetros de extensão e 23 praias ao norte do estado do Rio de Janeiro, na Região dos Lagos. Faz divisa com a cidade de Cabo Frio e localiza-se a cerca de 165 quilômetros da capital do estado.
Praia Brava em BuziosRecebendo de um lado correntes marítimas do Equadorde um lado e correntes marítimas do pólo sul do outro, Buzios consegue oferecer praias tanto de águas mornas quanto de águas geladas. Entre as principais praias, destacam-se Geribá, João Fernandes, Ferradura, Armação, Manguinhos, Tartaruga e Ossos.
Veja um Vídeo de Buzios com as praias, a Rua das Pedras e os principais pontos da península
Buzios abriga diversas culturas com um grande número de estrangeiros e a temperatura média anual é de 24 °C com o índice pluviométrico mais baixo do estado de Rio de Janeiro, cerca de 750mm anuais apenas.

Informações sobre Buzios

A península Búzios é banhada pelas correntes marítimas da Antártica e do Brasil. A oeste, as praias de Búzios oferecem um mar calmo de águas quentes e cristalinas, a leste, as praias são geralmente de mar aberto, com montanhas e águas um pouco mais frias
Prefeitura de Buzios
Escudo do municipio de Armação dos BúziosEndereço: Estrada da usina velha nº 600 - Centro - Armação dos Búzios.
Cep: 28950-000
Tel: (22) 2633-6000
Página web oficial: www.buzios.rj.gov.br
Prefeito
Nome: Delmires de Oliveira Braga o Mirinho Braga
Endereço: Estrada da Usina velha, nº 600 - centro - Armação dos Búzios.
Prefeito da cidade, MirinhoCep: 28.950-000
Tel: (22) 2633-6000
E-mail: prefeito@buzios.rj.gov.br
Outras informações
Município:
Armação dos Búzios
CEP: 28.950-000
DDD: 22
DDI: 55
Voltagem: 110 V
Fuso horário: UTC-3
Posição Geográfica: 22°45'' Latitude Sul - 41°53" Longitude Oeste.
Área: 69,29 Km2
População: 23.011 habitantes - estimada em 01.07.2005
Densidade demográfica: 333,5 hab./km²
Altitude: 5 metros
Clima: Tropical úmido
Temperatura média anual: 25 º C
Temperatura máxima: 30º C
Temperatura mínima: 18º C
Índice pluviométrico (média anual): 102 mm3
Economia: turismo e pesca
Principais distancias
Rio de Janeiro - 170 Km
São Paulo - 580 Km
Brasília - 1.331 Km
Belo Horizonte - 625 Km
Porto Alegre - 1.736 Km
Curitiba - 1.035 Km
Salvador - 1.749 Km
Vitória - 1.035 Km
Cabo Frio - 23 Km
Macaé - 67 Km
Campos - 181 Km
Geografia e clima
A península de Búzios com pouco mais de 8 km e uma população de cerca de 25.000 habitantes é cercada por mais de 20 praias de todos os estilos. O vento sopra quase sempre a partir do leste, trazendo chuva e tornando a cidade no estado do Rio ensolarada e com raras chuvas e uma média de 26° C.
A temperatura média anual é de cerca de 25° C. No verão (ou estação chuvosa), o clima em Búzios é quente e úmido e atinge uma média máxima de 29° C. É habitual chuvas no verão. No inverno a média máxima cai para 19° C e a média das mínimas é de 12° C. De abril a setembro, a probabilidade de chuva é muito baixa, enquanto que entre novembro e março é elevado.
De um lado, a cidade oferece praias tranquilas e de águas quentes, perfeitas para a prática de esportes para principiantes, e em toda a península recebe correntes marinhas de água fria causando pesadas ondas ou o "swel" perfeito para a prática de surf, windsurf, kite-surf e todos os esportes radicais que exigem experiência do atleta, em geral Búzios se beneficia de todos os ambientes praianos.
Turismo
A área turística é formada pela península que tem cerca de 8 praias e inúmeros alojamentos chamados de"pousadas". A alta temporada vai de 15 de dezembro a março de 15. O centro é pequeno e sua rua principal é a Rua das Pedras, que está concentrada em um lote 4 blocos de restaurantes, bares e lojas. Algumas de suas praias mais conhecidas são Azeda, Ferradura, Tartaruga, João Fernandes e Geribá. Búzios se tornou popular em 1964, a estrela de cinema francês Brigitte Bardot foi a Búzios de férias junto com seu namorado brasileiro Bob Zagury. Na chamada Orla Bardot, há uma estátua dedicada a ela. Hoje, a cidade é tão visitada por turistas do mundo todo que algumas pessoas a chamam de a Saint-Tropez brasileira.
As praias buzianas...
As praias de Búzios
• Praias Azeda e Azedinha
• Praia Brava
• Ferradura• Geribá
• João Fernandes
• Manguinhos
• Tartaruga
Informações úteis
A península de Buzios é banhada pelas correntes marítimas da Antártica e do Brasil. A oeste, as praias de Búzios oferecem um mar calmo de águas quentes e cristalinas, a leste, as praias são geralmente de mar aberto, com montanhas e águas um pouco mais frias. Saiba mais informações úteis sobre o município de Armação dos Buzios, geografia, clima e turismo.

PARATY: CIDADE HISTÓRICA, MONUMENTO NACIONAL


DE ENTREPOSTO COMERCIAL A MONUMENTO NACIONAL


A data de fundação de Paraty diverge de historiador para historiador. Uns falam que em 1540/1560 já havia um núcleo devotado a São Roque no Morro da Vila Velha (hoje Morro do Forte ); outros, de 1597, quando Martim Correa de Sá empreende uma expedição contra os índios guaianás do
Vale do Paraíba; alguns outros, de 1600, quando havia um povoamento de paulistas da Capitania de São Vicente; e alguns mais, 1606, quando da chegada dos primeiros sesmeiros da Capitania de Itanhahém - que, acredita-se, venha a ser a origem do povoamento como, grosso modo, foi o sistema de Capitanias Hereditárias a base da exploração dos bens naturais, defesa e fixação do homem à terra no Brasil.

Monsenhor José de Souza Azevedo Pizarro e Araújo, no livro Memórias Históricas do Rio de Janeiro e Províncias Anexas à Jurisdição do Vice-Reino do Estado do Brasil assinalou que a fundação da cidade teria ocorrido "lá pelos annos de 1600 e tantos".

De todo modo, pode-se afirmar que, no início do século XVII, além dos índios guaianases, já havia um crescente grupo de "paratianos" estabelecidos por aqui.

Por volta de 1640 o núcleo chamado Paratii foi transferido para onde hoje se situa o centro histórico, em "légoa e meia de terra entre os rios Paratiguaçu (hoje Perequê-Açú) e Patitiba", doadas por Maria Jácome de Mello. Esta, ao fazer a doação, teria imposto duas
condições: que a nova capela fosse feita em devoção a Nossa Senhora dos Remédios e se guardasse a segurança dos gentios guaianases. Só a primeira condição foi respeitada, diga-se de passagem.

Em 1660, o florescente povoado se rebela, exigindo a separação de Angra dos Reis e elevação à categoria de Vila. Surgia em 1667 a Villa de Nossa Senhora dos Remédios de Paratii. Convém salientar que Paraty foi a primeira cidade brasileira a ter sua autonomia política decidida por escolha popular.

Paraty torna-se um razoável entreposto comercial e seu desenvolvimento deveu-se à sua posição estratégica, no fundo da baía da Ilha Grande; ao caminho terrestre que partia de Paraty, seguia por Guaratinguetá, passava pela Freguesia da Piedade (atual Lorena), vencia a Garganta do Embu e chegava a Minas Gerais: era o chamado "Caminho do Ouro da Piedade"; e ao seu porto, que chegou a ser o segundo mais importante do país.

No ano da independência, por exemplo, constatou-se a passagem pela cidade de 160.914 "cabeças de homens e animais": eram riquezas das Gerais, no começo, e, posteriormente o café do Vale do Paraíba sendo embarcados para a Europa, na medida em que escravos, especiarias e sobretudo o luxo europeu chegavam para os Barões do Café,
subindo o antigo Caminho do Ouro da Piedade, usado antes da colonização pelos índios guaianases que vinham de Guaratinguetá para pesca e o preparo da farinha de peixe. É Frei Agostinho de Santa Maria que, no Santuário Mariano e Histórico, de 1729, escreve sobre a importância de Paraty: "...que dista do Rio de Janearo quarenta légoas... mas virá a ser muyto populosa pelo muyto trato & commercio, que nella há ... porque he o porto do mar, onde acode a gente de todas aquellas Villas do Certão, como são a de Guaratingitá, e de Pendà, Munhangába, Thaubathé & Jacarehy ... a buscar o necessario como he o sal, o azeyte & vinho, & tudo o mais".

Decaindo a extração e exportação do ouro, em meados do século XVIII, Paraty vai perdendo importância.

Com o Ciclo do Café, a partir do século XIX, a cidade revive, temporariamente, seus prósperos dias de glórias coloniais.

Em 1870, devido à abertura de um novo caminho - desta feita, ferroviário - entre Rio e São Paulo, através do Vale do Paraíba, a antiga trilha de burros pela serra do Mar perdeu sua função, afetando de forma intensa a atividade econômica de Paraty como um todo.

Um segundo fator de decadência do comércio e da cidade foi a Abolição em 1888, causando um êxodo tal que, dos 16.000 habitantes existentes em 1851, restaram, no final do século XIX, apenas "600 velhos, mulheres e crianças" isolando Paraty definitivamente do país por décadas.

Enquanto abriam-se estradas pelo resto do país, continuava se chegando a Paraty como na época Colonial:
de barco, vindo de Angra dos Reis; ou, a partir de 1950, por terra, via Cunha, em estrada que só comportava movimento quando não chovia e que aproveitava em parte o trecho da velha estrada do ouro e do café.

Nem mesmo a tentativa de se construir uma estrada de ferro entre Paraty e Guaratinguetá, na primeira década do século XX, deu certo.

Este isolamento involuntário foi, paradoxalmente, o que preservou não só a estrutura arquitetônica urbana da cidade como também seus usos e costumes.

Com a abertura da BR 101 (Rio-Santos) no início dos anos 80, Paraty recebe um novo impulso. Como nas fases anteriores de "ocupação", no ouro ou no café, um novo ciclo veio dominar e explorar a cidade: o turismo, desta feita potencializado no seu conjunto paisagístico/arquitetônico, nas áreas florestadas, nas 65 ilhas e nas mais de 300 praias da região.

Paraty foi considerada Patrimônio Estadual em 1945, tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1958 e finalmente convertida em Monumento Nacional em 1966.

PARATY - CIDADE HISTÓRICA MONUMENTO NACIONAL
É uma publicação da Assessoria de Comunicação da Secretaria de Turismo e Cultura de Paraty.

BIBLIOGRAFIA
Bastide, Roger e Fernandes, Florestan. Brancos e Negros em São Paulo Cia. Editora Nacional. 1959.
Bastide, Roger. Estudos Afro-Brasileiros . Editora Perspectiva.
Câmara Cascudo, Luiz da. Dicionário do Folclore Brasileiro. Instituto Nacional do Livro. 1962.
Costa, Lúcio. Projeto Arquitetônico de Paraty in Tricentenário de Paraty.
Freyre, Gilberto. Carnaval. Grandes Acontecimentos da História. Revista nº 9. 1974.
Gurgel, Heitor e Amaral, Edelweiss. Paraty, Caminho do Ouro. Livraria São José.1973.
Maia, Thereza Regina de Camargo. Paraty, Religião & Folclore. Cia. Editora Nacional. 1974.
Mello, Diuner José. Paraty - Notas Históricas. Instituto Histórico e Artístico de Paraty. 1994.
Mello, Diuner José. Roteiro do Visitante. Informativo Turístico e Cultural. Paraty,1976.
Mello e Souza, Marina. Paraty - A Cidade e Suas Festas. Ed. Tempo Brasileiro.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O bairro de Copacabana

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É muito difícil para quem visita o Rio resistir ao apelo de seus 80km de praias. E Copacabana, com a belíssima calçada da Av. Atlântica em mosaicos pretos e brancos, formando as famosas ondas, é a principal responsável por tamanho fascínio.Clique nas fotos para ampliar!
Na verdade são duas praias: Leme e Copacabana, que ocupam uma extensão de 4,15km.
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Freqüentada tanto de dia quanto à noite, a praia possui quiosques, ciclovia, bicicletários, postos de salvamento com chuveiros e sanitários, hotéis, bares e restaurantes.
Além de contar com dois Fortes Militares, um em cada extremidade, com vistas panorâmicas e abertos à visitação.
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